Há muito a ser feito para melhorar o acesso dos brasileiros à tecnologia. Segundo pesquisa divulgada ontem pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, 55% da população nunca teve contato com um computador e 68% nunca acessou a rede mundial. Isso se deve tanto à má distribuição de renda quanto às dificuldades de se pôr em prática as políticas públicas. "A instalação de telecentros não andou tanto quanto queríamos", reconheceu Rogério Santanna, secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento e integrante do conselho do Comitê Gestor. A pesquisa apontou que 35% da população não têm dinheiro para comprar um computador, mesmo com programas como o PC para Todos, que reduziu o imposto das máquinas e começa a oferecer financiamento subsidiado.
"Ter computador em casa é um dos fatores importantes, mas não é condição necessária para ter acesso", disse Clifford Young, diretor da Ipsos Opinion, que fez a pesquisa. "Principalmente para os mais jovens, que não usam necessariamente o computador em casa."
Segundo o estudo, 24% da população brasileira usou a Internet nos últimos três meses. Isso equivale a 44,4 milhões de pessoas, o dobro do que foi apontado pelo Relatório da Economia da Informação 2005, divulgado pela ONU na semana passada. Segundo Santanna, possivelmente porque o documento usou dados de 2003.
A ineficiência da política de telecentros apareceu na pesquisa. Menos de 1% das pessoas usam a Internet em centros públicos de acesso gratuitos. "As direções estratégicas estão corretas", disse Santanna. "Mas, fora de cidades como São Paulo e Porto Alegre, o número de telecentros ainda não é suficiente. Precisamos de mais telecentros do que temos hoje." O projeto de telecentros do governo federal, chamado Casas Brasil, não consegue sair do papel por causa de contingenciamento de recursos e disputas internas.
A casa é o principal local de acesso à rede mundial, conforme apontaram 10% dos entrevistados. Em segundo lugar, vem o trabalho (6%), seguido da escola (5%), da casa de outras pessoas e de centros públicos de acesso pago (ambos com 4%). As pessoas apontam a falta de computador (46%) e o custo alto do equipamento (26%) como os principais motivos para não ter internet em casa.
Os obstáculos de acesso ao computador não dependem só da renda. "Quem mora na favela de Paraisópolis tem três vezes menos chance de ter um computador que alguém com a mesma renda que more em Moema", afirmou Young.
O celular, que já soma 81 milhões de usuários no País, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), já começa a se tornar um meio importante de acesso à Internet.
Segundo o estudo, 61,2% das pessoas têm telefone móvel e 25,9% têm celulares com acesso à Internet. Entre os que se conectam à rede em casa, 21% usam o telefone móvel.
As informações são de O Estado de S.Paulo.
terça-feira, novembro 29, 2005
quarta-feira, novembro 16, 2005
ONG traça perfil de vítimas de pedófilos online
Garotas entre dez e 12 anos de idade, de personalidade extrovertida, são as maiores vítimas de pedófilos online. A conclusão é da International Crime Analysis Association (ICAA), Ong com sede em Roma.
O estudo da ICAA baseia-se em dados recolhidos nas salas de chat mais populares entre os italianos. "Nosso objetivo é conscientizar pais e educadores dos perigos que a Internet pode representar para crianças nessas faixas de idade", disse Roberta Bruzzone, criminologista e vice-presidente da ICAA, em coletiva à imprensa.
O estudo, realizado entre 2003 e 2004, contemplou 5000 entrevistas com jovens que utilizam regularmente salas de chat, grupos de discussão e outros serviços interativos da internet. Dos que o fazem, 13% já mantiveram conversas de caráter sexual com adultos, 22,6% encararam de forma positiva a experiência, 15% mostraram-se curiosos e 7,6% confessaram sentir-se atraídos pelas propostas. A questão se agrava, na medida em que o estudo revela também que 47% dos adultos raramente supervisionam os menores durante as suas incursões pela Internet. Entre as crianças aliciadas, a maioria não reportou a situação aos seus educadores.
Fonte: Agência Estado
O estudo da ICAA baseia-se em dados recolhidos nas salas de chat mais populares entre os italianos. "Nosso objetivo é conscientizar pais e educadores dos perigos que a Internet pode representar para crianças nessas faixas de idade", disse Roberta Bruzzone, criminologista e vice-presidente da ICAA, em coletiva à imprensa.
O estudo, realizado entre 2003 e 2004, contemplou 5000 entrevistas com jovens que utilizam regularmente salas de chat, grupos de discussão e outros serviços interativos da internet. Dos que o fazem, 13% já mantiveram conversas de caráter sexual com adultos, 22,6% encararam de forma positiva a experiência, 15% mostraram-se curiosos e 7,6% confessaram sentir-se atraídos pelas propostas. A questão se agrava, na medida em que o estudo revela também que 47% dos adultos raramente supervisionam os menores durante as suas incursões pela Internet. Entre as crianças aliciadas, a maioria não reportou a situação aos seus educadores.
Fonte: Agência Estado
domingo, novembro 13, 2005
Openoffice.org - V�deos de treinamento gratuitos!
Openoffice.org - Vídeos de treinamento gratuitos!: "“A Newsforge (do mesmo grupo do Slashdot) acaba de lançar um trabalho realmente impressionante: vídeo-aulas (em Flash) para treinar usuários na utilização do novo OpenOffice.org 2.0. São 1..."
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