segunda-feira, fevereiro 20, 2006

STICKAM, a melhor descoberta até o momento para utilização em blogs.

Lendo a entrevista no Plantão Info, fomos conferir a novidade. Testá-la para saber se realmente tratava-se de uma eficiente ferramenta para uso na educação ou mais um programinha que só ocupa espaço e memória RAM.
Trata-se do STICKAM, um player baseado em HTML, Javascript e Flash que, ao ser incorporado ao blog ou site , abre a possibilidade de agragar serviços como: podcast, player para vídeos e fotografias, além de chats e vídeo conferências.
Até aí, sem muita novidade. O que é interessante é a interação que a ferramenta promove entre aqueles que a utilizam.
Os testes foram realizados no último sábado (18.fev) entre o supervisor Cláudio Couinho (São Paulo) e a educadora Marlí Fiorentin (Rio Grande do Sul).
A cada nova descoberta feita nos testes, os profissionais eram submetidos a condição de crianças que, não se continham ao ganhar o brinquedo tão esperado.
Os testes foram feitos satisfatóriamente. Agora amanhã (21.fev) é a vez de testar o STICKAM agregado a este blog.
Os testes estão marcados para início as 14:00h. Esperamos a colaboração de todos os internautas que visitam este blog.


Cláudio Coutinho diretamente da redação TeleCEU Vila Curuçá.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Serviço adiciona músicas e vídeos a blogs


Entrou dia 16/02/06 no ar o serviço Stickam, que permite adicionar conteúdo multimídia a sites e blogs, sem exigir do usuário conhecimentos avançados de HTML ou Javascript.
O Stickam aparece no blog como uma barra em Flash, capaz de executar vídeos e músicas. Para adicionar a barra à página, basta copiar um trecho de código em HTML para ela. Adicionar novo conteúdo à barra do Stickam é fácil, basta enviar o arquivo ao serviço, com um espaço gratuito de 500 MB disponível ao cadastrar-se.
Além de exibir músicas e filmes, a barra do Stickam também mostra fotos e pode mostrar o que se passa na frente da webcam instalada no micro do usuário. Outro recurso permite publicar na barra do Stickam fotos enviadas diretamente do celular.
Para cadastrar-se no Stickam, basta visitar o site do serviço aqui.

Fonte: Plantão Info

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Web 2.0: colaboração ao alcance de todos!

Inicialmente silenciosa, uma revolução, batizada de "Web 2.0", surgiu em 2005. O termo corresponde a uma série de tecnologias, recursos e tendências que devem transformar a Web e o mercado mundial de software.
A mudança é gradual e, na verdade, mais conceitual do que tecnológica, tanto que já está acontecendo, apesar de muitos usuários nem saberem.
Poucos conseguem definir precisamente a Web 2.0. O termo foi criado por Dale Dougherty, da O´Reilly Media, mas foi mais bem definida pelo fundador da editora Tim O´Reilly, em um artigo difundido na internet: "What is the Web 2.0". No artigo, O´Reilly fala de conceitos Web, como plataforma, internet mais colaborativa e em uma experiência mais rica para os usuários.Ou seja, se antes a internet era destinada principalmente ao comércio e às empresas, a Web 2.0 tem foco nos usuários e na colaboração. Com o amadurecimento da grande rede mundial, as pessoas começaram a perceber que a Web é muito mais que a simples publicação de conteúdos. É, também, um meio de prestar serviços e construir conhecimento, por meio da troca de experiências com os próprios usuários. Um grande exemplo disso é a Wikipedia, enciclopédia online cujos colaboradores são os próprios internautas.Para arrebanhar tanta gente, a Web 2.0 tem uma característica fundamental que é a simplicidade. Ali, tudo deve ser intuitivo, claro e evidente. Acessar, cadastrar e utilizar devem ser processos simples e não uma tortura de cliques em uma infinidade de páginas. É um mundo sem tabelas desnecessárias ou gráficos pesados, onde o usuário recebe, transforma e publica conteúdo em um ciclo infinito de informações.Mas para quem pensa que esse novo mundo acontecerá apenas no computador pessoal, engana-se.
As aplicações que chegam ao mercado virão prontas para rodar nos players de mp3, nos celulares, nos videogames, na TV Interativa.
E, para acompanhar tudo isso, gigantes do setor não param de se mexer. No final do ano passado, o Google, anunciou uma parceria com a Sun Microsystems. Um dos resultados desse acordo deve ser um Office totalmente baseado na internet, para concorrer com o campeão de vendas da Microsoft.Já a Microsoft, anunciou uma completa reformulação em seus produtos e serviços para a internet. Apresentou o Windows Live, um portal que pode ser personalizado pelo usuário com módulos de conteúdo, e o Office Live, um conjunto de serviços online que serão agregados ao pacote de ferramentas da companhia. O sufixo "Live", na verdade, vai pontuar as próximas iniciativas da empresa, incluindo o novo Xbox 360 e as próximas versões do Messenger e do Hotmail. O serviço online de correio eletrônico da Microsoft funcionará como o Outlook, mas sem que o usuário saia do navegador. E não virá sozinho, pois o Yahoo! já trabalha em um produto similar.Mas as melhores iniciativas da Web 2.0 não vieram de players gigantes. Empresas pequenas e inovadoras mostraram que portais de conteúdo personalizado e Office, totalmente online, já são realidade, como nos casos do Netvibes (http://www.netvibes.com/), do Writely (http://www.writely.com/) e do Think Free (online.thinkfree.com). Vale a pena conferir.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Novo serviço da Apple baixa aulas via iTunes

Um novo serviço da Aplle está criando polemica no universo acadêmico dos EUA. Famosa por seus iPods e Macintoshs, a empresa permite que faculdades e universidades coloquem palestras on-line usando seu iTunes, o que permite que os estudantes não assistam às aulas.
A Apple trabalha, há mais de um ano, com seis universidades num projeto-piloto e recentemente convidou outras escolas. “A resposta tem sido muito boa”, diz um porta voz.
Chamado de iTunes U, o novo sistema permitem que os estudantes façam download de podcasts e “vodcasts” (arquivos visuais e auditivos) para escutarem e verem os discursos gravados em qualquer lugar, a qualquer hora.
“Nossos alunos são nativos digitais. O que estamos tentando é encontrá-los onde já estão”, diz Keith Politte, da escola de jornalismo da Universidade de Missouri, que participa do programa.
A Universidade de Stanford, outra integrante do projeto, dá ao público acesso gratuito a palestras de cursos selecionados, além de áudio de eventos esportivos através de seu site afiliado ao iTunes.
Kenneth Wong, professor de educação da Universidade Brown afirma se preocupar com ma possibilidade de os alunos faltarem às aulas e perderem contato com os professores e os colegas. “Eles aprendem com a interação e a discussão. Na faculdade, precisam desenvolver um senso de comunidade intelectual”.
Enquanto o iTunes U é de graça, a Apple espera que os estudantes se tornem visitantes freqüentes do iTunes. Leva apenas um clique para ir do iTunes U ao site que vende músicas por US$ 0,99 e programas de TV por US$ 1,99.

Bicicletas ergométricas

Os estudantes americanos já estão dando preferência aos cursos que oferecem aulas através de podcasts e “vodcasts”.
Para Kathryn Bowser, 19, estudante de biologia na Universidade de Drexel, o melhor horário para assistir uma palestra de química orgânica é quando está na bicicleta ergométrica. Sua aula de química não tem horária: os alunos fazem downloads das aulas gravadas e escutam quando podem.
Para alguns, o movimento da Apple representa o futuro da educação. “Acredito que, no futuro, os professores usarão mais estratégias tecnológicas”, diz Don Knezek, chefe da Sociedade Internacional para a Tecnologia em Educação. “Não importa se o professor é excelente. Ele perderá esta geração de nativos a não ser que ele entre na era digital”.
Quem é a favor dos podcasts diz que a tecnologia ajuda a informação a fluir. Harry Lewis, professor de ciência da computação na Universidade de Harvard, está dando a primeira aula via podcast da escola. Os alunos podem acessar imediatamente em um site protegido por senha. Alguns dias depois, elas são abertas ao público via iTunes, sem cobrança.
“É positivo atingir pessoas dentro e fora da faculdade que aprenderam alguma coisa porque distribuímos informação desse modo e não do antigo”, diz ele.
Palestras gravadas também permitem que os professores usem o tempo de forma mais eficiente, diz Jean-Claude Bradley, professor de química da universidade Drexel. “O que eu tenho a dizer sobre química orgânica não muda há muito tempo, então, em vez de repetir e repetir os alunos podem ver as palestras e eu posso lidar com eles individualmente”.
Os alunos podem repetir as palestras para melhorar a compreensão dos conceitos mais difíceis, lembra Bradley. Ele diz que a performance de seus alunos atuais é a mesma dos que aprenderam à moda antiga.
Mas há educadores céticos. O maior medo é que os estudantes parem de assistir às aulas todos juntos, deixando os professores em salas vazias e ficando sem a dinâmica crítica do relacionamento com os professores.
Romina Berber, que dá aulas de inglês em Harvard, nota que a freqüência em cursos que não oferecem aulas gravadas caiu consideravelmente: “É triste porque você sente a falta de interatividade e da dinâmica da aula”.
Essas preocupações, por enquanto, não foram sentidas na Universidade de Missouri, diz Keith Politte. Segundo ele, o podcast, usado como complemento de sala de aula, libera os alunos de tomar notas. “Eles participam mais das discussões, pois não se preocupam em escrever tudo”.

Glossário

Podcasting é uma forma de publicação de programas de áudio e vídeo e fotos pela Internet que permite aos utilizadores acompanhar a sua atualização.
O conceito do Podcast é creditado ao ex-VJ da MTV Adam Curry, que criou o primeiro agregador de podcasts usando applescript e disponibilizou o código na internet, para que outros programadores pudessem ajudar. Dave Winer incluiu o enclosure, um elemento na especificação RSS 2.0, o que possibilitou o conceito do podcast ser realmente utilizado. A utilização de feeds RSS para distribuir o conteúdo é a grande diferença do Podcasting em relação aos audioblogs, vlogs e flogs.

iTunes. Um agregador de podcasts com diretório. Permite utilizar os podcasts melhorados, com imagens e links.

Matéria extraída do jornal Folha de São Paulo de 13/02/06.